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   Governo vai diminuir participação na Eletrobras

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O governo vai diminuir sua participação na Eletrobras para menos de 40%, afirmou nesta segunda-feira (6) o ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, em apresentação para empresários espanhóis na Embaixada do Brasil, em Madri (Espanha). Atualmente, a União possui pouco mais de 60% da empresa.

A intenção de privatizar a Eletrobras foi anunciada pelo governo em agosto. A ideia é aumentar o capital da empresa, processo no qual o governo não participará. Com isso, sua participação na Eletrobras diminuirá em relação ao patamar atual. Segundo o ministro, a operação deve acontecer no primeiro semestre do ano que vem.

"Pretendemos fazer da Eletrobras uma forte empresa mundial de energia. Ela precisa de investimento para crescer [...] Em breve sairá MP com os detalhes do processo de privatização da Eletrobras", afirmou Oliveira, na Espanha. Suas declarações foram divulgadas por meio da conta do Ministério do Planejamento no Twitter.

Recentemente, o governo informou que que elevou de elevou de 7,5 bilhões para R$ 12,2 bilhões a estimativa de recursos que ingressarão nos cofres públicos no próximo ano por conta do processo de privatização da Eletrobras.

A nova previsão consta da mensagem modificativa do orçamento de 2018, que foi encaminhado ao Congresso Nacional. O aumento de R$ 4,7 bilhões na estimativa de arrecadação com a privatização da Eletrobras ajuda a compensar a retirada do aeroporto de Congonhas do plano de concessões.

O governo esperava arrecadar R$ 5,6 bilhões com a concessão de Congonhas mas desistiu de leiloar o aeroportos após pressões políticas durante a análise da segunda denúncias contra o presidente Michel Temer na Câmara dos Deputados.

O presidente Michel Temer marcou uma reunião nesta segunda com ministros e auxiliares para discutir justamente o modelo de privatização da Eletrobras, segundo o blog da jornalista Andreia Sadi.

O ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho, disse ao blog que quer apresentar a Temer os pontos sobre o tema discutidos pela pasta com os ministérios do Planejamento e Fazenda.

Foram chamados para a reunião, entre outros, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, e o presidente da Eletrobras, Wilson Ferreira.

Fonte: G1


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