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   Indústria inicia 2º semestre com produção em queda

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O setor industrial começou o segundo semestre deste ano com queda na produção e no emprego, ociosidade elevada, estoques acima do planejado e expectativas negativas em relação ao futuro, informou a Confederação Nacional da Indústria (CNI) nesta sexta-feira (21), com base na Sondagem Industrial. O documento é fruto de pesquisa com 2.492 indústrias de todo o país, entre 3 e 13 de agosto.

De acordo com o levantamento, o índice de evolução da produção somou 44 pontos em julho, o que representa um aumento de 3,7 pontos em relação a junho. Entretanto, como permanece abaixo dos 50 pontos, esse resultado demonstra a "manutenção da queda da produção industrial", informou a CNI.

O indicador da evolução de número de empregados mostra continuidade da diminuição do emprego, seu índice foi de 40,7 em junho para 40,8 pontos em julho, variando dentro da margem de erro. Os índices variam de zero a 100 pontos e valores abaixo de 50 pontos significam que há queda na produção ou no emprego frente ao mês anterior, explicou a entidade.

Uso do parque fabril e estoques
A utilização média da capacidade instalada média (UCI), ou seja, o nível de uso do parque fabril, aumentou um ponto percentual e atingiu 66% em julho. "Entretanto, esse indicador permanece abaixo do registrado no mesmo mês de anos anteriores. O índice de UCI efetiva-usual permanece abaixo da linha divisória de 50 pontos, em 34,8 pontos, embora tenha aumentado 1 ponto em relação ao mês anterior. O índice de UCI efetiva-usual varia de 0 a 100 pontos. Valores abaixo de 50 mostram que a UCI ficou abaixo do usual para o mês", informou a CNI.

Já o índice de estoques indica certa estabilidade no nível de estoques e o índice de estoques efetivo planejado revela a persistência dos estoques indesejados, acrescentou a entidade.

Perspectivas para o futuro
Ainda segundo a pesquisa, As perspectivas das firmas sobre demanda, compras de matérias-primas e número de empregados seguem pessimistas. O índice de quantidade exportada detectou a estabilidade do volume exportado. Por fim, a intenção de investimento segue em queda.

"Apesar da aproximação de um período de atividade mais favorável, as perspectivas das firmas sobre demanda e compras de matérias-primas seguem inalteradas em agosto, mostrando pessimismo. A expectativa de evolução do número de empregados também permanece pessimista, ainda que em menor intensidade que no mês anterior, dado que houve um aumento do seu indicador de 1,1 ponto, para 42,2 pontos, em julho. O índice de quantidade exportada permanece estável sobre a linha divisória de 50 pontos, o que implica na expectativa de estabilidade do volume exportado", informou a CNI.

O índice de intenção de investimento, por sua vez, caiu de 41,3 pontos em julho para 40,5 pontos em agosto. Embora a queda de 0,8 ponto esteja dentro da margem de erro, o índice de intenção de investimento é o menor da série histórica iniciada em 2013, acrescentou a entidade.

Fonte: G1


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