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   Inflação desacelera para 0,24% em agosto, diz IBGE

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A inflação no Brasil ficou em 0,24% em agosto, de acordo com dados divulgados nesta quarta-feira, 9, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Maior para o mês desde 2016, o índice desacelerou em relação a julho, quando havia ficado em 0,36%, também no maior nível em quatro anos.

No acumulado do ano, a taxa medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) é de 0,70%, enquanto nos últimos 12 meses é de 2,44%.

O centro da meta oficial de inflação para 2020 é de 4%, com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais (5,5%) ou menos (2,5%). 

O item de maior peso nos preços de agosto foi a gasolina, que fez os Transportes subirem 0,82%. Em segundo lugar, vem Alimentação e Bebidas (0,78%).

?O mês registrou alta no preço de itens básicos para a alimentação do brasileiro, como arroz e feijão, o que influencia na percepção de inflação nas gôndolas dos mercados?, diz o IBGE.

?O arroz (3,08% em agosto) acumula alta de 19,25% no ano e o feijão, dependendo do tipo e da região, já tem inflação acima dos 30%. O feijão preto, muito consumido no Rio de Janeiro, acumula alta de 28,92% no ano e o feijão carioca, de 12,12%?, destaca Pedro Kislanov no material de divulgação do IPCA.

Os alimentos para consumo no domicílio avançaram 1,15% em agosto, influenciados princialmente pelo tomate (12,98%), o óleo de soja (9,48%), o leite longa vida (4,84%), as frutas (3,37%) e as carnes (3,33%), segundo o instituto.

A alimentação fora do domicílio, por outro lado, segue em queda, com variação negativa no mês (-0,11%), embora menor do que a registrada em julho (-0,29%).

O grupo Educação segurou os preços médios de agosto (-3,47%), em função de descontos em mensalidades praticados pelas empresas educacionais durante o período de isolamento, explica o IBGE: ?Os preços dos cursos regulares recuaram 4,38%, sendo que maior queda foi observada na pré-escola (-7,71%), seguida pelos cursos de pós-graduação (-5,84%), pela educação de jovens e adultos (-4,80%) e pelas creches (-4,76%)?, diz.

Fonte: Exame


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