A inflação calculada pelo Índice de Preços ao Consumidor ? Semanal (IPC-S) ganhou força em três das sete capitais pesquisadas pela Fundação Getulio Vargas (FGV) em novembro. O maior avanço partiu do Rio de Janeiro, cuja taxa subiu de 1,05% para 1,47%.
No Recife, a variação também passou de 0,67% para 0,69% e em São Paulo, de 0,92% para 0,97%.
Em Salvador, a taxa foi de 0,57% para 0,47%; em Brasília, de 1,02% para 0,89%; no Recife, de 0,67% para 0,69% e em Porto Alegre, de 1,08% para 1,03%.
Considerando todas as capitais, o IPC-S voltou a acelerar no final de novembro, puxada pela alta nos preços do tomate, da batata-inglesa e da gasolina.
O indicador fechou o mês em 1%, acumulando alta de 9,57% no ano, e de 10,39% nos últimos 12 meses. Em outubro, o IPC-S ficara em 0,76%.
Entre os grupos, a maior contribuição para a alta veio dos preços dos alimentos, que subiram em média 1,85% ? acima da taxa de 1,58% uma semana antes. Maior influência de alta sobre o IPC-S, o tomate ficou 40,73% mais caro, enquanto a batata-inglesa subiu 40,89%.
Ficaram maiores, ainda, as taxas dos grupos educação (de 0,36% para 0,55%), comunicação (de 0,3% para 0,53%) e habitação (de 0,65% paa 0,66%).
Os preços da gasolina e do etanol ? com altas, respectivamente, de 2,67% e 7,96% ? também pesaram. Apesar disso, a inflação dos transportes perdeu força, passano de 1,35% para 1,19%.
Também recuaram as taxas dos grupos vestuário (de 0,73% para 0,56%), saúde (de 0,63% para 0,61%) e despesas diversas (de 0,07% para 0,06%).
Fonte: G1