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   Intenção de investimento na indústria cai no 3º trimestre

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A elevada capacidade ociosa da indústria e o ainda expressivo grau de incerteza quanto ao fôlego da recuperação econômica diminuíram o ímpeto dos empresários do setor em investir nos próximos meses. O indicador de intenção de investimentos da indústria caiu 2,8 pontos no terceiro trimestre, na comparação com os três meses antecedentes, para 105,1 pontos. Em relação ao mesmo período de 2016, o índice que sintetiza a Sondagem de Investimentos, feita pela Fundação Getulio Vargas (FGV), subiu 14,7 pontos. Apesar disso, o número é inferior ao do segundo trimestre, quando havia avançado 25,4 pontos na comparação com um ano antes.

"O setor industrial coloca-se em compasso de espera por notícias que aumentem o grau de certeza quanto ao rumo da economia no horizonte de dois a três anos", observa Aloisio Campelo Jr, superintendente de Estatísticas Públicas da FGV.

Entre o segundo e o terceiro trimestre de 2017, como aponta a FGV, houve redução tanto da parcela de empresas que preveem investir mais, de 25,6% para 21,1%, quanto das que preveem investir menos, de 17,7% para 16%. "Pelo segundo trimestre consecutivo, a proporção de empresas prevendo investir mais nos 12 meses seguintes superou a das que projetam investir menos, o que não ocorria desde 2014", destacou a entidade.

A proporção de empresas prevendo estabilidade dos investimentos (62,9%) foi a maior da série da sondagem, iniciada em 2012. ?Este resultado foi possivelmente afetado pelo aumento do grau de incerteza em relação à execução do plano de investimentos na comparação com a sondagem do segundo trimestre, cuja apuração foi quase inteiramente realizada no período anterior à crise política iniciada em 17 de maio?, avalia a FGV.

A proporção de empresas que estão certas em relação à execução do plano de investimentos (28,2%) superou a proporção de empresas incertas (27,3%) pelo terceiro trimestre consecutivo. Mas nos dois trimestres anteriores, as respostas demonstravam maior grau de certeza. No trimestre anterior estas proporções haviam sido de 25,0% e 21,3%, respectivamente.

A edição do terceiro trimestre da Sondagem de Investimentos coletou informações de 723 empresas entre os dias 3 de julho e 31 de agosto.

Investimentos no PIB

A formação bruta de capital fixo (investimentos em bens de capital) recuou 0,7% no PIB do segundo trimestre deste ano, segundo o IBGE. Essa foi a quarta taxa negativa seguida no PIB. A última variação positiva do indicador foi no segundo trimestre de 2016, quando cresceu 0,4%.

A taxa de investimentos no país foi de 15,5%, a menor para o segundo trimestre da série histórica iniciada em 1996.

Fonte: G1


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