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   J&F negocia venda da Vigor da Itambé para grupo mexicano

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A J&F informou nesta terça-feira (1) que "está em um processo avançado de negociações" para vender toda sua participação na Vigor ao Grupo Lala a Vigor Alimentos, do México, incluindo também sua participação de 50% da Itambé Alimentos. Em nota, o Grupo Lala informou que que "concluiu o processo de negociação destinado a completar a aquisição".

Segundo as empresas, a celebração dos acordos relacionados à transação está sujeita à aprovação do conselho de administração do Grupo Lala, que irá discutir o assunto na quinta-feira (3). O Grupo Lala informou que a operação depende ainda de "autorizações governamentais, acordos de acionistas e outras condições contratuais".

A Vigor, tem 7,6 mil funcionários, 11 centros de coleta de leite e 14 plantas de produção. Os produtos são comercializados sob marcas como Vigor, Danubio, Faixa Azul, Leco entre outros. A participação da J&F na composição da Vigor representa 19% de suas ações. Os outros acionistas da Vigor são a FB Participações (72%) e Arla Foods (8%).

Já a Itambé é composta por 50% das ações pertencentes à Vigor (que estão em processo de negociação de venda ao Grupo Lala) e outros 50% que correspondem à Cooperativa Central dos Produtores Rurais de Minas Gerais (CCPR).

O Grupo Lala, que tem ações negociadas na bolsa de valores mexicana, é o maior grupo industrial de lácteos do México, segundo a J&F, fundado há mais de 60 anos e com atuação nos mercados do México, EUA e América Central.

Vendas de ativos 

Esta é a segunda venda de ativos da J&F após a eclosão do escândalo de corrupção envolvendo o nome do grupo, controlador da JBS. Em junho, fois fechado acordo pela venda da Apargatas à Cambuhy.

"A alienação da Vigor elevará a liquidez financeira da J&F e fortalecerá sua estrutura de capital", disse a J&F em nota nesta terça, sem divulgar o valor das negociações.

As vendas ocorrem  após a J&F fechar acordo de leniência com o Ministério Público Federal (MPF). A empresa se comprometeu a pagar multa de R$ 10,3 bilhões em 25 anos. A negociação bilionária assegurará o fim das investigações da Polícia Federal (PF) e do MPF contra as empresas do grupo J&F nas operações Greenfield, Sepsis, Cui Bono, Bullish e Carne Fraca.

No entanto, o acordo de leniência não tem relação direta com a delação premiada fechada pelos executivos da J&F, entre os quais os empresários Joesley e Wesley Batista.

Fonte:G1


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