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   Juros bancários para pessoa física sobem e têm novo recorde

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Os juros cobrados pelos bancos nas operações com pessoas físicas, excluindo o crédito imobiliário e rural, voltaram a subir em agosto deste ano, e registraram o maior patamar da série histórica do Banco Central, iniciada em março de 2011.

No mês passado, os juros bancários subiram 1,4 ponto percentual, para 61,2% ao ano, contra 59,8% ao ano em julho, segundo números divulgados pelo BC nesta quarta-feira (23). Foi o oitavo mês consecutivo de elevação na taxa de juros média das pessoas físicas. Em todo este ano, o aumento foi de 11,6 pontos percentuais, visto que a taxa estava em 49,6% ao ano no fim de 2014.

Juro bancário subiu mais que taxa básica

O aumento dos juros bancários acompanha a alta da taxa básica da economia (Selic), fixada pelo Banco Central a cada 45 dias para tentar conter a alta da inflação. Desde outubro do ano passado, o BC vem subindo os juros ininterruptamente. Naquele momento, a taxa estava em 11% ao ano. No fim de julho, já havia avançado para 14,25% ao ano, um aumento de 3,25 pontos percentuais.

Taxa de todas operações e de empresas

Já a taxa de juros média de crédito de todas operações (pessoas físicas e empresas), ainda somente com recursos livres, ou seja, sem contar crédito habitacional, rural e do BNDES, subiu de 44,3% ao ano em julho para 45,3% ao ano em julho deste ano ? também o maior patamar da série histórica, que tem início em março de 2011.

A taxa das operações de pessoas jurídicas, com recursos livres, avançou 0,5 ponto percentual em agosto, para 28,5% ao ano. Com isso, também atingiu o patamar mais elevado da sériedo BC.

Inadimplência

Segundo o Banco Central, a taxa de inadimplência das pessoas físicas, nos empréstimos bancários com recursos livres (sem contar crédito rural e habitacional), que mede atrasos nos pagamentos acima de 90 dias, subiu de 5,4% em julho para 5,5% em agosto deste ano.

Já a taxa de inadimplência das operações dos bancos com as empresas, ainda no segmento com recursos livres, ficou estávem em 4,1%.

Considerando a taxa total de inadimplência, que engloba operações com as pessoas físicas e empresas, ainda nas operações com recursos livres, a taxa ficou estável em 4,8%.

'Spread' bancário

Com o aumento das taxas de juros bancárias de pessoa física em julho, houve alta do chamado "spread bancário" ? que é a diferença entre o que os bancos pagam pelos recursos e quanto cobram de seus clientes ? no mês passado.

Em julho, "spread" nas operações com recursos livres com pessoas físicas somava 46,7 pontos percentuais, avançando para 47,4 pontos em agosto, o maior patamar da série histórica do BC. Na parcial deste ano, houve um forte aumento de 10,1 pontos percentuais. Com isso, o spread continua em níveis historicamente elevados.

O "spread" é composto pelo lucro dos bancos, pela taxa de inadimplência, por custos administrativos, pelos depósitos compulsórios (que são mantidos no Banco Central) e pelos tributos cobrados pelo governo federal, entre outros.

Fonte: G1


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