Os economistas dos bancos reduziram a estimativa de alta do Produto Interno Bruto (PIB) deste ano de 1,49% para 1,45%. Foi a 11ª queda consecutiva do indicador.
A previsão consta no boletim de mercado também conhecido como relatório "Focus", divulgado nesta segunda-feira (13), pelo Banco Central (BC). O relatório é resultado de levantamento feito na semana passada com mais de 100 instituições financeiras.
O início das revisões para baixo na expectativa de crescimento do mercado financeiro para o PIB deste ano começou após a divulgação do resultado do ano passado ? quando a economia avançou 1,1%.
No fim de março, o Banco Central estimou expansão de 2% para a economia brasileira neste ano e o Ministério da Economia projetou um crescimento de 2,2% para 2019.
Para o ano que vem, a expectativa do mercado financeiro de expansão da economia permaneceu estável em 2,50%.
Os economistas dos bancos também não alteraram a previsão de expansão da economia para 2021 e para 2022 ? que continuou em 2,5% para os dois anos.
Para 2019, os economistas do mercado financeiro mantiveram a expectativa de inflação estável em 4,04%. A meta central deste ano é de 4,25%, e o intervalo de tolerância do sistema de metas varia de 2,75% a 5,75%.
A meta de inflação é fixada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Para alcançá-la, o Banco Central eleva ou reduz a taxa básica de juros da economia (Selic).