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   Número de empresas inadimplentes sobe 9,57% em julho

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O número de empresas com dívidas atrasadas apresentou crescimento de 9,57% em julho de 2015, na comparação com o mesmo mês do ano passado, informaram nesta segunda-feira (24) o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL).

Trata-se da maior variação anual do indicador desde julho de 2013, quando o resultado registrado foi uma alta de 11,28%. Os indicadores de inadimplência são obtidos a partir de informações disponíveis nas bases de dados do SPC Brasil. A abrangência é nacional.

Além do aumento no número de empresas inadimplentes, houve também alta da quantidade de dívidas em atraso em nome de pessoas jurídicas: 9,83% a mais em julho deste ano, em relação a julho do ano passado, acrescentaram as entidades.

A economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, avaliou que a dificuldade dos empresários em manter os compromissos financeiros em dia está relacionada à atual conjuntura econômica de baixo crescimento, quedas da produção industrial, além de inflação e juros em patamares elevados.

"O resultado reflete o cenário econômico adverso de menor dinamismo da economia e maior restrição ao crédito, fatores que afetam a capacidade de pagamento tanto das famílias como das empresas", afirmou a economista.

Comércio
No mês de julho, ainda de acordo com o levantamento, todos os ramos da economia apresentaram crescimento no número de empresas inadimplentes, informaram as entidades.

O setor do comércio, porém, concentra sozinho quase a metade (49,38%) do total de empresas devedoras, segundo a CNDL e o SPC Brasil.

O setor de serviços, composto principalmente por bancos e financeiras, porém, foi o que apresentou maior crescimento: alta de 14,11% na comparação entre julho de 2015 contra o mesmo mês do ano passado.  A segunda maior alta ficou por conta das indústrias (10,24%), seguida pelos comerciantes (8,75%) e também pelas empresas que formam o ramo da agricultura (7,06%), acrescentaram a CNDL e o SPC Brasil.

Dentre os setores credores, ou seja, aqueles que deixaram de receber os valores que lhes são devidos, o segmento de serviços, que engloba bancos e financeiras - instituições responsáveis por conceder empréstimos e linhas de financiamento -, é quem mais se destaca, concentrando 70,58% de todas as dívidas de pessoa jurídica no Brasil.

Sudeste lidera inadimplência
O Sudeste, responsável pela principal fatia do PIB nacional, é a região que concentra a maior parte das pessoas jurídicas inadimplentes (45,41%), seguido pelo Nordeste (19,80%) e pelo Sul (17,12%), segundo os dados das entidades.

Os economistas do SPC Brasil avaliam que a posição do Nordeste no ranking da inadimplência das empresas se explica, em parte, pelo fato de a região ter crescido de modo muito acelerado nos últimos anos, com muitas empresas lidando ainda recentemente com os novos instrumentos de financiamento.

O maior crescimento no número de empresas inadimplentes também foi registrado pelo Sudeste, onde a quantidade de devedores aumentou 14,4%, seguido pelo Centro-Oeste, cuja alta anual foi de 12,54%, informaram as entidades.

O avanço menos expressivo ficou por conta do Sul, cuja variação apresentada no período foi de 7,03%. As regiões Nordeste e Norte apresentaram crescimento de 11,52% e 8,90%, respectivamente, na quantidade de empresas que não honraram compromissos financeiros.

Fonte: G1


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