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   ONU quer 10% do PIB global

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A Organização das Nações Unidas debaterá nesta quinta-feira, 28, os efeitos sociais e econômicos da pandemia do novo coronavírus. O objetivo da reunião virtual é avaliar um novo pacote de ajuda global de, no mínimo, 10% do PIB global para os países mais pobres.

A reunião, que deve reunir dezenas de chefes de Estado, foi convocada pelo Canadá, pela Jamaica e pelo secretário-geral da entidade, Antonio Guterres. Ela ainda contará com a participação da diretora-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kristalina Georgieva, o presidente do Banco Mundial, David Malpass, e o secretário-geral da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE), Angel Gurria.

?No mundo ideal, todos os países teriam condições de apoiar seus cidadãos. Na situação atual, no entanto, a maioria dos países em desenvolvimento não têm recursos domésticos suficientes para tanto?, diz um comunicado das Nações Unidas sobre o encontro. ?A cooperação internacional e o financiamento externo são cruciais para que sejamos curados e prosperemos juntos, deixando para trás o vírus, não vidas e meios de sobrevivência.?

De acordo com a agência Reuters, a vice-secretária geral da ONU, Amina Mohammed, reconheceu que já existem esforços em andamento para ajudar os países em desenvolvimento a sair da crise, mas os programas não estão surtindo os efeitos urgentes necessários. Nesse sentido, ela lembrou que o G20 e o Clube de Paris, grupos que reúnem os países mais ricos do mundo, já avaliam suspender os pagamentos das dívidas dos países em desenvolvimento, mas notou que é preciso fazer mais.

As projeções dão conta de que os efeitos das ações de confinamento e isolamento social, medidas impostas na tentativa de conter a propagação do novo coronavírus, serão duras para as economias de todo o mundo, principalmente as em desenvolvimento.

Segundo dados do FMI, o revés econômico global será pior do que o registrado durante a Grande Depressão de 1930 nesses países. Ainda de acordo com a ONU, a expectativa é a de que a doença leve 30 milhões de pessoas à pobreza, um aumento de 4,4% com relação a 2019. O novo pacote proposto pela ONU chega agora para reverter uma parte desse prejuízo.

Fonte: Exame


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