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   Para Copom, queda da inflação está "aquém da almejada"

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O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, colegiado responsável por fixar os juros básicos da economia, avaliou, por meio da ata de sua última reunião, que o processo de queda da inflação no Brasil "tem procedido em velocidade aquém da almejada" e acrescentou que o "balanço de riscos" indica não haver espaço para corte de juros.

Na semana passada, o Copom manteve a taxa básica de juros da economia estável em 14,25% ao ano, o maior patamar em dez anos na reunião foi a primeira comandada pelo novo presidente do BC, Ilan Goldfajn. O BC tem informado que que buscará atingir a meta central de inflação de 4,5% em 2017 - o que, segundo analistas, pressupõe um atraso maior no processo de queda dos juros.

"Alguns membros do Comitê esperam que os efeitos desinflacionários do nível de ociosidade na economia ainda possam vir a se manifestar de maneira mais intensa", acrescentou o Copom, por meio da ata de sua última reunião, divulgada nesta terça-feira (26).

O Banco Central também avaliou, no documento, que "há riscos de curto prazo para a inflação no Brasil". "A elevação recente nos preços de alimentos pode se mostrar persistente, dado o processo de transmissão dos preços do atacado para o varejo. Em contrapartida, o período sazonalmente favorável pode contribuir para uma reversão rápida desses preços", acrescentou.

A taxa de juros é o principal mecanismo usado pelo BC para controlar a inflação. Ao subir os juros ou mantê-los elevados, o BC encarece o crédito. O objetivo é reduzir o consumo no país para conter a inflação que tem mostrado resistência. Entretanto, os juros altos prejudicam a atividade economica e, consequentemente, inibem a geração de empregos.

Persistência da inflação

O Banco Central também observou, na ata da última reunião, que "períodos prolongados de inflação alta e expectativas acima da meta, como na experiência brasileira recente, tendem a reforçar mecanismos inerciais [de carregamento da inflação passada para o presente e futuro] e tornar o processo de desinflação mais lento e custoso".

"Nesse contexto, uma maior persistência inflacionária requer uma persistência maior da política monetária [de definição dos juros para conter as pressões inflacionárias]", explicou o Banco Central.

Acrescentou que, por outro lado, o processo contínuo de "distensão do mercado de trabalho" (aumento do desemprego) e a "desaceleração significativa da atividade econômica" (forte recessão) podem, a princípio, produzir uma "desinflação mais rápida (por exemplo, no setor
de serviços) do que a refletida nas expectativas de inflação medidas pela pesquisa Focus e nas projeções condicionais produzidas pelo Copom".

Fonte: G1


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