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   PIB dos EUA avança 1,5% no terceiro trimestre em taxa anual

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O Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos, desacelerou no terceiro trimestre do 2015 ao registrar avanço anualizado de 1,5%, informou nesta quinta-feira (29) o Departamento de Comércio em sua primeira estimativa.

O resultado ficou abaixo do registrado no trimestre anterior, quando chegou a 3,9%.

A previsão dos economistas é de que a expansão seria de 1,6% no terceiro trimestre.

A divulgação do PIB no Brasil e em diversos outros países considera um cálculo diferente, no qual a atividade econômica do período é comparada com o trimestre imediatamente anterior.

Estoques

O crescimento perdeu força porque as empresas diminuíram o reabastecimento de estoques para reduzir o excesso, mas a demanda doméstica sólida pode encorajar o Federal Reserve, banco central do país, a elevar a taxa de juros em dezembro.

De fato, o principal motor econômico dos EUA, a despesa dos consumidores, cresceu 3,2% no trimestre, acima do dado do período anterior.

Espera-se que este indicador continue mostrando força nos meses que faltam do ano, impulsionado pelos baixos preços do petróleo e pela chegada da época de compras de Natal.

Na quarta-feira o Fed descreveu a economia como expandindo-se a um ritmo "moderado" e colocou em cena o aumento da taxa de juros em dezembro, com uma referência direta à sua próxima reunião de definição de política monetária. O banco central dos EUA tem mantido a taxa de juros próximo a zero desde dezembro de 2008.

"O crescimento ainda é forte, ou ao menos forte o suficiente para lidar com taxas de juros que não estejam mais em níveis mínimos emergenciais", disse a economista sênior do BMO Capital Markets Jennifer Lee.

A economia tem encontrado dificuldades para sustentar um ritmo mais rápido de crescimento desde o final da recessão de 2007/2009, com o crescimento médio anual sem conseguir superar 2,5%.

As empresas acumularam US$ 56,8 bilhões em estoques no terceiro trimestre, o menor nível desde o primeiro trimestre de 2014, e muito abaixo dos US$ 113,5 bilhões do período entre abril e junho deste ano. Houve quedas em estoques da indústria, do atacado e do varejo.

O pequeno acúmulo de estoques tirou 1,44 ponto percentual do crescimento do PIB no terceiro trimestre, maior nível desde o quarto trimestre de 2012.

Porém o peso dos estoques foi compensado pelos consumidores, beneficiados pela gasolina mais barata e pelos mercados imobiliário e de trabalho firmes.

Com o dólar ainda se fortalecendo, o crescimento das exportações desacelerou no terceiro trimestre. O peso, no entanto, minimizado pela desaceleração nas importações, especialmente de automóveis, deixando neutro o impacto do comércio no crescimento do PIB.

Outro dado divulgado nesta quinta-feira pelo Departamento do Trabalho mostrou que o número de norte-americanos que entraram com novos pedidos de auxílio-desemprego permaneceram perto dos níveis vistos pela última vez no final de 1973.

Fonte: G1


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