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   Primeira reunião do Copom sob novo BC deve manter juros

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O novo presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, preside nesta quarta-feira (20) sua primeira reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), responsável por fixar os juros básicos da economia. Ele estará acompanhado da diretoria recém-empossada da instituição. Ao fim da reunião, será anunciado o novo patamar da taxa Selic, o que está previsto para acontecer após as 18h.

Mesmo pressionado pelo setor produtivo, por sindicalistas e pelo governo para iniciar o processo de corte dos juros básicos da economia, a expectativa do mercado financeiro é de que o Banco Central mantenha a taxa Selic estável em 14,25% ao ano - o maior patamar em dez anos.

A pressão é motivada pela forte recessão da economia brasileira, e a taxa de juros, mantida alta, encarece o crédito e, consequentemente, contribui para inibir o consumo das famílias e o investimento das empresas, fatores necessários para a retomada do crescimento. Por outro lado, os juros altos ajudam a desacelerar a inflação.

Para este ano, a mais recente previsão do mercado financeiro é de um tombo de 3,3% no Produto Interno Bruto (PIB), após um recuo de 3,8% ano passado ? o maior em 25 anos.

Para 2017, a previsão de alta de cerca de 1% ainda é considerada insuficiente para reverter de forma mais forte o quadro de desemprego do país.

Mesmo assim, Ilan Goldfajn informou, no fim de junho, que buscará atingir a meta central de inflação de 4,5% em 2017 ? o que pressupõe um atraso maior no processo de queda dos juros. A inflação corrente do país ainda está elevada. Em 12 meses até junho, o índice somou 8,84%, distante do objetivo central de 4,5% para o próximo ano.

Sistema de metas

O Brasil trabalha com um sistema que fixa metas para a taxa de inflação de cada ano. Ele prevê uma meta central, que deve ser buscada pelo BC. Para 2016 e 2017, essa meta central é de 4,5% no ano, com um intervalo de tolerância.

Para 2016, o intervalo em relação à meta central é de dois pontos percentuais para cima ou para baixo. Assim, se a inflação deste ano não chegar aos 4,5%, mas ficar, por exemplo, em 6,5% (dois pontos percentuais acima), o Banco Central não terá descumprido a meta formalmente. Para 2017, o teto é mais baixo, podendo a inflação ficar em até 6%.

Para frear a inflação, o principal mecanismo usado pelo BC é a alta da taxa de juros (Selic). Ao subir os juros ou mantê-los elevados, o BC encarece o crédito. O objetivo é reduzir o consumo no país para conter a inflação que tem mostrado resistência.

Entretanto, os juros altos prejudicam a atividade econômica e, consequentemente, inibem a geração de empregos. Quando o Banco Central julga que a inflação está compatível com as metas preestabelecidas, pode baixar os juros.

Fonte: G1


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