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   Retomada da economia pode ser rápida, diz Henrique Meirelles

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O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, avaliou nesta quarta-feira (24) que a economia já começa a mostrar sinais de reação, com a melhora dos índices de confiança, e acrescentou que, pelo fato de o Brasil passar pela maior recessão de sua história, a retomada pode acontecer rapidamente e ser maior.

"Hoje, vemos a economia começando a reagir, com o índice de confiança do consumidor e do empresário melhorando, além da recuperação da atividade industrial. Isso não é uniforme, mas o que importa é a tendência, que já é positiva", declarou ele, durante audiência pública na comissão especial que avalia o a proposta de emenda constitucional que institui um teto para os gastos públicos.

Segundo Meirelles, já existe uma percepção positiva na economia e na sociedade sobre a economia. Ele avaliou ainda que a retomada do crescimento econômico pode ser mais rápida, porque queda foi grande, de modo que os empresários poderão usar a capacidade ociosa existente - sem a necessidade de fazer novos investimentos em um primeiro momento.

"Nos próximos anos, podemos ter uma retomada até mais alta do que aparenta", acrescentou o ministro da Fazenda. Em 2015, o Produto Interno Bruto (PIB) registrou contração de 3,8%, a maior em 25 anos. Para 2016, a previsão dos economistas do mercado financeiro, e do governo, é de uma contração acima de 3%.

Dois anos seguidos de queda do PIB nunca foram registrados antes na série histórica do IBGE - que tem início em 1948. Para 2017, o mercado estima que o PIB registrará uma expansão de 1,2%. Para o governo, o crescimento será de 1,6%.

O PIB é a soma de todos os bens e serviços feitos em território brasileiro, independentemente da nacionalidade de quem os produz, e serve para medir o comportamento da economia brasileira.

Durante a audiência pública na Câmara dos Deputados, o ministro da Fazenda afirmou que a PEC que institui um teto para os gastos públicos - impedindo uma alta das despesas acima da inflação do ano anterior por 20 anos - é importante para impedir que as despesas cresçam de forma "incontrolável".

"Temos de quebrar esse processo. Como superar o ciclo vicioso, de juros e déficit altos, e recessão. A essência da incerteza é a questão fiscal para sairmos desse ciclo. Já estamos em vias de sair. A economia dá sinais de retomada porque o país acredita que medidas de ajuste fiscal serão aprovadas. É muito importante que essa PEC [do teto de gastos] seja aprovada", acrescentou Meirelles.

Fonte: G1


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