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   Retrospectiva 2018: a economia brasileira em 6 gráficos

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O ano de 2018 foi marcado por uma recuperação lenta da economia brasileira, pelo desemprego ainda elevado e pelo crescimento da informalidade.

A inflação, por sua vez, permaneceu controlada, mas a disparada dos preços da gasolina e do diesel pesaram no bolso do brasileiro e no custo dos transportes. E foi um dos fatores que motivaram a greve dos caminhoneiros, que paralisou o país por 11 dias no final de maio, afetando a produção, o consumo e o PIB de 2018.

Nos mercados, o dólar chegou a bater R$ 4,19, nova máxima histórica, em meio a incerteza da corrida eleitoral, mas encerra o ano ao redor de R$ 3,90, em meio às expectativas de uma agenda mais liberal e pró-mercado com a chegada de Jair Bolsonaro à Presidência.

Já o Ibovespa, principal índice da bolsa brasileira, renovou máximas históricas no começo de dezembro, mas termina 2018 pressionado pelas preocupações com a desaceleração da economia mundial em meio a um cenário de tensão comercial entre Estados Unidos e China.

Ao longo de 2018, as expectativas de crescimento foram sendo gradativamente reduzidas. No início do ano, os analistas consultados pelo relatório Focus, do Banco Central, esperavam um crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) próximo de 3%. As expectativas foram piorando com a economia mostrando um ritmo mais fraco do que o esperado, sobretudo, pela incerteza com o futuro político do país e qual seria a agenda econômica adotada pelo novo governo. A greve dos caminhoneiros também contribuiu para a piora da previsão de crescimento da economia no ano, que recuou para 1,3%.

A evolução do risco-país deixou evidente como o humor dos investidores variou bastante ao longo de 2018. Esse sentimento é mensurado pelo CDS de cinco anos - uma espécie de seguro contra calote que funciona como uma das principais medidas de risco entre as economias. Quanto mais alto é o CDS, mais arriscado o país é considerado pelos investidores. Neste ano, os momentos mais preocupantes com o Brasil ocorreram no pico da greve dos caminhoneiros e no período eleitoral.

A taxa de desemprego no Brasil caiu ao longo do ano e chegou a 11,7% no trimestre encerrado em outubro ? acumulando 7 quedas consecutivas e atingindo o menor percentual desde meados de 2016. Entretanto, ainda são 12,35 milhões de brasileiros desempregados no país, além de 27,2 milhões de subutilizados

A moeda dos EUA termina o ano com uma valorização de mais de 16% ante o real. A mínima no ano foi registrada no final de janeiro, quando bateu R$ 3,13. Já a máxima foi registrada em meados de setembro, quando chegou a R$ 4,1952 ? novo recorde histórico ? em meio às incertezas do desfecho da corrida eleitoral. Após a vitória de Bolsonaro, chegou a recuar abaixo de R$ 3,70, mas termina o ano ao redor de R$ 3,90 em meio às incertezas com o xadrez político e o cenário externo.

O principal índice da bolsa brasileira, o Ibovespa, encerra o ano com valorização de cerca de 12%, após acumular ganhos de 26,3% em 2017. A mínima do ano foi registrada em meados de junho, quando caiu abaixo dos 70 mil pontos, em meio às preocupações com a guerra comercial. Mas a bolsa manteve a trajetória de alta mesmo durante o período eleitoral e, no início de dezembro, rompeu pela primeira vez a barreira dos 90 mil pontos.

O preço dos combustíveis dispararam em 2018, impactado pela nova política de preços da Petrobras que passou a praticar reajustes quase diários, levando em consideração o câmbio e a variação dos preços do petróleo no mercado internacional. No ano, a gasolina e o diesel acumulam alta de mais de 6%, acima da inflação. Ao longo de 2018, entretanto, o avanço no acumulado em 12 meses chegou a passar de 20%. Desde o final de setembro, os preços recuaram significativamente nas refinarias, mas distribuidoras e pontos têm demorado para fazer o repasse ao consumidor.


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