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   Tesouro Direto bate recorde de operações em novembro

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O Tesouro Direto, programa criado em 2002 que permite que pessoas físicas comprem títulos públicos pela internet, via banco ou corretora, sem precisarem aplicar em um fundo de investimentos, registrou 181.498 operações de investimento em novembro deste ano ? o maior número já registrado na história.

No mês passado, quando a maior parte dos trabalhadores recebe a primeira parcela do décimo-terceiro salário, as aplicações do Tesouro Direto atingiram R$ 1,8 bilhão e os resgates totalizaram R$ 715,2 milhões ? sendo R$ 669,1 milhões relativos às recompras e R$ 46 milhões aos vencimentos.

De acordo com o Tesouro Nacional, o valor médio por operação, no mês passado, foi de R$ 10.142,00. "A maior parte dessas operações (71,9%) é relativa a aplicações de até R$ 5.000,00, o que reforça a utilização do Tesouro Direto por pequenos investidores", acrescentou a instituição.

Os títulos mais demandados pelos investidores, em novembro, foram os indexados ao IPCA (Tesouro IPCA+ e Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais), cuja participação no volume total de investimentos atingiu 58,4%.

Já os títulos prefixados (Tesouro Prefixado e Tesouro Prefixado com Juros Semestrais) corresponderam a 17,4% do total e os indexados à taxa Selic (Tesouro Selic), a 24,2%, informou o Tesouro Nacional.

Décimo terceiro e novidades no programa

O forte movimento aconteceu em um mês no qual a maior parte dos trabalhadores recebe a primeira parcela do décimo terceiro salário - que vem sem incidência do Imposto de Renda. A segunda parcela, que sai em dezembro, é paga com o abatimento do imposto devido.

No início deste mês, o governo anunciou o lançamento de um aplicativo oficial do Tesouro Direto, pelo qual os investidores poderão realizar as principais transações, como investimentos, resgates, agendamentos e consultas de extratos, além da ampliação do horário de resgate (venda) dos papéis, entre outras facilidades.

Interesse maior

O aumento do interesse dos investidores pelo Tesouro Direto também tem coincidido com a queda na rentabilidade e atratividade da poupança. Enquanto o rendimento dos fundos de renda fixa sobe junto com a Selic (a taxa básica de juros determinada pelo Banco Central), o das cadernetas fica limitado a 6,17% ao ano mais a variação da Taxa Referencial (TR) quando a Selic está acima de 8,5% ao ano.

A alta da inflação, que vem superando a correção da poupança, também tem feito as cadernetas perderem atratividade. Títulos do Tesouro Direto, por exemplo, oferecem rentabilidade acima da inflação - mas há a incidência do Imposto de Renda. O resultado é que, entre janeiro e outubro de 2016, os saques de recursos da poupança superaram os depósitos em R$ 53,25 bilhões.

Saldo do programa

Já o saldo total (estoque) de títulos em mercado alcançou o montante de R$ 39,6 bilhões em novembro, um aumento de 3,8% em relação ao mês anterior (R$ 38,1 bilhões) e de 64,9% sobre novembro de 2015 (R$ 24 bilhões).

"Os títulos remunerados por índices de preços respondem pelo maior volume no estoque, alcançando 62,5%. Na sequência aparecem os títulos indexados à taxa Selic, com participação de 19,0% e os títulos prefixados, com 17,6%", acrescentou o Tesouro Nacional.

Tesouro Direto

O investimento no Tesouro Direto pode ser uma boa opção para quem não tem muito dinheiro, mas busca um investimento de médio e longo prazos. Ao investir em títulos públicos, a pessoa se torna credora, emprestando dinheiro para o governo. Em troca, recebe juros.

Para aplicar no programa, o interessado deve fazer um cadastro em uma instituição financeira no site do Tesouro Direto. O investidor recebe uma senha por e-mail e pode começar a aplicar seu dinheiro.

No Tesouro Direto, assim como nos fundos de investimento, há cobrança do Imposto de Renda. A aliquota do IR é regressiva em ambos os casos. Ou seja, quanto mais tempo os recursos ficam aplicados, menor será o IR pago pelo investidor.

Para aplicações de até seis meses, a alíquota do IR é de 22,5%, caindo para 20% entre seis meses e um ano. Se o prazo da aplicação superar um ano, mas for retirada antes de completar o segundo ano, o IR fica em 17,5%. Acima de dois anos de prazo, a alíquota é de 15%.

Fonte: G1


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